domingo, 5 de março de 2017

08 DE MARÇO – Dia Internacional da Mulher

Melhores condições de trabalho, justiça, respeito e igualdade social para a mulher, reivindicações mundialmente lembradas no dia 08 de março, ocasião própria para reflexões sobre muitas vítimas de covardia e abusos históricos.
Esta data faz-nos lembrar a atitude desqualificada de “autoridades policiais” e “patrões” de uma tecelagem em Nova Iorque, no ano de 1857, quando trancaram operárias norte-americanas no interior da fábrica em que trabalhavam e atearam fogo.
Nesta ocasião 129 mulheres operárias morreram carbonizadas porque se organizaram e tomaram a tecelagem onde vinham exercendo suas funções sob constantes humilhações, o que provocou aquela greve contra a jornada abusiva e pleiteando melhores condições de trabalho.
A heróica manifestação daquelas mártires, por ser a primeira greve organizada por mulheres e pelo trágico final, chamou a atenção mundial à época.
O movimento pelas causas femininas foi aumentando e em 1910, durante a Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada na Dinamarca, Clara Zetkin – ativista famosa dos direitos femininos – sugeriu que o Dia Internacional da Mulher fosse comemorado em 08 de março.
Neste espaço de tempo a mulher teve seu papel na sociedade modificado, passando a atuar de forma significativa e aos poucos foram surgindo movimentos pela igualdade de direitos entre os sexos.
Embora tenham obtido muitas conquistas significativas, as mulheres em certos países ainda hoje vêm sendo tratadas como seres inferiores, inclusive muitas mutiladas por pseudo defensores da tradição local, amorais covardes que cometem atos bárbaros e impublicáveis pelos requintes de crueldade com que são executados em seres humanos, muitas vezes ainda meninas.
E no nosso Brasil?
Neste maravilhoso país-continente, cuja população é castigada por grande parte dos políticos, ainda temos conhecimento através da mídia de que em todas as classes sociais existem “machões” que, usando a força ou armas, agem covardemente contra mulheres, muitas vezes tirando-lhes a vida sem condições de defesa.
Nas Delegacias de Polícia brasileiras podemos constatar vários registros de atos violentos, inclusive homicídios, com requintes de perversidade indescritíveis, contra a mulher.
E aquelas mulheres que, pelos filhos ou com receio da repercussão desfavorável e discriminatória, deixam de apresentar queixa de agressões covardes e atos vexatórios a que são submetidas por quem acreditaram um dia ser o parceiro ideal? Sofrerão caladas, até quando?
Enfim, muitas foram as conquistas e interminável é a luta pelos direitos da mulher. Luta esta que deve contar também com a participação dos homens de bom senso, pois todos nascemos de uma mulher que nos deu carinho, amor e, quando necessário, sem sombra de dúvida, daria a própria vida pelo filho gerado.
Juntemo-nos, homens e mulheres, para que em breve possamos comemorar todos os dias como o “Dia Internacional da Mulher”.

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