quarta-feira, 1 de outubro de 2014

1º DE OUTUBRO DE 2014 --- Idosos brasileiros... comemorar o quê???

Desde 19 de outubro de 2006, quando  foi lançada  a POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA, aguardamos que seja colocada efetivamente em prática.
Nós, idosos  brasileiros, estamos cansados de sermos usados como massa de manobra, principalmente em época de eleições.

19/10/2006 - Ministério da Saúde lança Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Saúde, Agenor Álvares, lançaram ontem à tarde, 17/10, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. A estratégia tem por finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos idosos. A população com mais de 65 anos de idade está mais exposta ao risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas como o câncer, por exemplo. Mais da metade de todas as mortes causadas por câncer em nosso país encontra-se nessa faixa etária. Por ano aproximadamente 75 mil brasileiros com 65 anos ou mais morrem em decorrência de alguma neoplasia.

O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.

Um dos grandes diferenciais da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é a orientação dos serviços públicos de saúde a identificar o nível de dependência do idoso e atribuir um acompanhamento diferenciado para cada situação. A partir de agora, o atendimento à saúde da pessoa idosa que é prestado pelo SUS, deve fazer a distinção entre idosos independentes e aqueles que apresentam algum nível de fragilidade. Nesse caso, os dependentes representam cerca de 25% de toda a população com mais de 65 anos atendida pela estratégia do Programa Saúde da Família.

Os profissionais da saúde, portanto, devem avaliar as pessoas idosas de acordo com a sua capacidade funcional. Aos idosos frágeis ou dependentes, serão destinadas ações de reabilitação, prevenção secundária e a atenção domiciliar. Os considerados independentes vão receber ações de prevenção e promoção da saúde, reabilitação preventiva, atenção básica e suporte social.

“Por meio dessa política, poderemos identificar quem está bem e manter a situação sob controle. Já para a parcela da população que possui algum nível de dependência, será possível oferecer atendimento constante e prioritário”, afirma José Luiz Telles, coordenador da área técnica de Saúde do Idoso. Em complementação à política, também foram lançadas duas ações de grande relevância para o atendimento ao idoso: a internação domiciliar no Sistema Único de Saúde (SUS) e a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.

Fonte:- Ministério da Saúde

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